Restauro

O Santuário Diocesano Santo Antônio, um dos principais pontos históricos da cidade de Bento Gonçalves, foi entregue à comunidade totalmente restaurado em maio de 2014.  Iniciadas em 2007, as obras deram novos ares, cores e devolveram a originalidade deste local que é patrimônio arquitetônico e cultural da cidade.

As obras de restauração buscaram resgatar a arquitetura do templo erguido a partir de 1890. Destacam-se dentre as muitas intervenções e obras, a substituição do telhado; iluminação interna e externa; novo sistema de sonorização; pinturas murais, com destaque para os quadros dos milagres, da glorificação e do sermão de Santo Antônio, a morte de São José; e as pinturas decorativas; a recuperação dos altares laterais; restauro dos vitrais; serviço de impermeabilização; a instalação de uma nova mesa do altar em mármore sírio e de carrara; a mesa da Palavra; a cadeira de quem preside e dos assistentes.

 

A construção do Santuário durou quatro anos, sendo concluída em 1894. Em 1922 foi realizada uma ampla reforma. No ano de 1932 houve a inauguração da atual torre de 40 metros de altura, com quatro sinos, oriundos da Itália. No dia 27 de dezembro de 1934 a Igreja foi elevada a Santuário por decreto do arcebispo da Província Eclesiástica do Estado do Rio Grande do Sul. O Santuário foi tombado como Patrimônio Histórico através do decreto Municipal no dia 30 de janeiro de 2007.

 

Nas décadas que se sucederam foram realizados serviços de conservação e manutenção. Apesar disso, ao longo dos anos o consequente envelhecimento do material usado provocou a deterioração de algumas partes, inclusive as pinturas decorativas e murais. Foram aplicados pouco mais de R$ 4 milhões nas obras. Dinheiro arrecadado em grande parte por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), da Lei Rouanet (Federal) e de doações voluntárias individuais e de recursos repassados pela própria Paróquia, destacando-se como uma das principais fontes a Festa de Santo Antônio.  

 

A obra contou com a assessoria técnica do engenheiro João Marcelo Bertani, do arquiteto Luciano Cavalet e de outros profissionais, entre eles, o arquiteto Cristiano Fabris - arquiteto de Arte Sacra que projetou o altar, mesa da palavra, cadeira presidencial e assistentes; Velcy Soutier - artista plástico responsável pelos murais e que assessorou o serviço decorativo executado pela empresa ARS  Restaurações; Rose Machado - responsável pela recuperação dos quadros da Via Sacra e de Dóris Couto - produtora cultural que atuou na gestão e execução do projeto cultural.